A nova logística não é sobre ir mais longe, mas sim chegar mais rápido e com mais propósito

A logística brasileira enfrenta um grande desafio: a concentração das operações internacionais em poucos aeroportos e portos, como Guarulhos, Viracopos e Santos. Essa centralização leva à saturação dos terminais, atrasos no desembaraço, custos elevados e perda de competitividade para as empresas. A descentralização logística surge como resposta a esse cenário.

Ao redistribuir os fluxos logísticos para regiões estratégicas, como Maringá/PR, é possível reduzir o tempo de transporte, melhorar o atendimento regionalizado e estimular economias locais. O Terminal de Cargas Alfandegado de Maringá, operado pela BHZLOG, é um exemplo prático dessa transformação. Localizado fora dos centros saturados, mas com acesso facilitado ao Sul, Sudeste e Mercosul, o TECA BHZ LOG permite uma operação mais ágil, econômica e eficiente.

A descentralização não apenas desafoga os grandes hubs, como também fortalece a malha logística nacional, melhora a previsibilidade para os importadores e exportadores e amplia a capacidade de resposta em períodos de alta demanda. Mais que uma tendência, ela representa um novo paradigma logístico com ganhos para toda a cadeia de suprimentos.